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24/08/2020

Meu primeiro aquário!

Toda criança já desejou ter um peixinho. Mas, apesar de ser o primeiro pet de muitas pessoas, quando o peixinho morre é muito comum que a família desmonte o aquário e encerre a experiência.

Embora usual, esse desapego instantâneo dos adultos pode ser muito estranho para as crianças. Imagine só: na hora de comprar o peixinho pela primeira vez, os pais fazem uma festa para os pequenos aquaristas. Incentivam o cuidado, a observação, o carinho.

Depois, é provável que pela falta de conhecimento para manter os cuidados básicos com a água e a alimentação (isso é natural, o aquarismo é um aprendizado mesmo), a expectativa de vida do peixinho é bastante reduzida e ele se vai.

A partir daí, tem-se a impressão de que peixe morre rápido mesmo e que cuidar de um aquário é muito difícil. E a criança, que construiu uma relação com o peixinho, fica sem saber como, de uma hora para outra, aquele pet que chegou de forma tão especial agora mudou tanto aos olhos da família.

Você já passou por isso? Então vamos lá.

 

Esse post é para ensinar a você como cuidar de um peixinho, um animal de estimação que tem muito a ensinar a seu filho sobre cuidado, empatia e responsabilidade, pois, como qualquer outro animalzinho de estimação, os peixinhos precisam de amor e atenção. Muitos deles, quando bem tratados, podem viver por até 10 anos ou mais no aquário!

Se sua família nunca teve um peixinho, ou se você deseja se aventurar pelo mundo do aquarismo novamente, saiba que o primeiro passo é aprender quais são os cuidados básicos com a água.

A qualidade da água do aquário, seguida de uma boa nutrição, são os principais fatores para garantir saúde, conforto e vida longa aos seus peixinhos. E o aquário, uma vez montado, não precisa ser desmontado nunca mais! Preparados? 

 

A instalação dos equipamentos, geralmente, é muito simples. Mas, ao escolher esses itens, você precisará ter em mente o tamanho do aquário e dos peixes, pois o bom desempenho dos equipamentos e o conforto dos peixinhos está diretamente relacionado à quantidade de água que precisará ser filtrada e oxigenada. Alternar períodos de luz e sombra também é um fator importante para o bem estar dos peixes, por isso, a escolha da luminária também deve ser adequada à largura, comprimento e profundidade do aquário.

Se você preferir, pode optar também por comprar um aquário completo, que já venha com todos esses itens previamente instalados. Em geral, costuma ser um pouco mais caro que a aquisição dos equipamentos separadamente, mas você ganha em tempo e praticidade!

 

E uma dica: embora muitas pessoas achem que cuidar de um aquário pequeno (os chamados nanos) seja bem mais fácil, a verdade é que manter os parâmetros da água nesses aquários pode ser um desafio. Isso porque desequilíbrios em índices como os de amônia, por exemplo, tendem a alcançar níveis letais para os peixes em menos tempo, uma vez que o volume de água presente no aquário é menor. Então, caso opte por um aquário pequeno,  tenha em mente que você precisará ser bastante rigoroso no controle dos parâmetros da água, ok?

 

Preparando a água

A água do abastecimento público (a que chega até a torneira da sua casa e será utilizada em seu aquário) tem características químicas completamente diferentes das águas dos rios e lagos. A água para uso doméstico passa por processos de tratamento que visam torná-la totalmente segura para o uso e consumo humano. Esses processos incluem a adição de substâncias como o cloro, por exemplo, que é um potente agente bactericida.

Porém, quando o assunto são os peixes do seu aquário, o cloro é um agente letal. Ele precisa ser completamente eliminado da água que entrará em contato com os peixinhos, para não intoxicar os animais.

É por isso que, mesmo sendo um aquarista iniciante, você precisa de uma atenção especial no preparo da água. E a água do aquário é preparada com o uso dos chamados testes e condicionadores, que formam uma dobradinha inseparável. Os testes revelam a situação atual da água (leitura química), e os condicionadores ajudam o aquarista a fazer os ajustes necessários.

Separe um balde especialmente para tratamento da água que será utilizada no aquário e não o utilize em outras atividades da casa, ok?  Primeiro, encha o balde com a água da torneira e, em seguida, realize um teste para confirmar a presença de cloro na água. Uma vez detectado o cloro, você aplica o condicionador anti-cloro e, para confirmar que a substância foi totalmente eliminada, você realiza o teste mais uma vez.

Faça tudo isso seguindo as instruções dos fabricantes. Existem várias marcas de testes e condicionadores no mercado. Alguns testam e condicionam apenas um tipo de substância, outros são mais completos, eliminando mais de uma substância em conjunto. Os testes são muito simples e rápidos de serem aplicados.

 

Controlando o PH e a Temperatura 

Além de eliminar substâncias tóxicas para os peixes, é importante que você também acompanhe as variações de PH (Potencial Hidrogênio) da água.

O PH é um índice que revela se um meio é ácido ou alcalino. As variações do PH podem prejudicar a qualidade de vida e até ocasionar a morte dos peixes no aquário, pois o PH influencia diretamente os processos metabólicos e fisiológicos dos peixes.

Existem testes específicos para identificar o índice de PH. Para peixes de água doce, um PH em torno de 6,8 a 7,2 será bem aceito pela maioria das espécies. No entanto, caso você queira realmente se aproximar do PH das águas selvagens de acordo com a espécie de peixe escolhida, você pode utilizar um produto chamado tamponador. O nome já explica qual é a funcionalidade, ele funciona como um tampão, mantendo o PH no índice desejado.

Meça a temperatura da água com o uso do termômetro. Ela deve girar em torno de 25º C. Em períodos mais frios do ano, faça uso do termostato para manter a temperatura ideal.

 

Recriar um ambiente natural é importante para os peixes

Mesmo sendo um aquarista iniciante, você pode se aventurar e ornamentar seu aquário com areia, rochas, tocas e outros adornos, como plantinhas de plástico.

O aquapaisagismo é um dos momentos mais gostosos e criativos do aquarismo. O importante é não ter medo de errar e tentar recriar um ambiente mais próximo ao natural da espécie escolhida.

Depois que você estiver mais experiente, vale introduzir plantas naturais. O efeito é deslumbrante e seus peixes vão adorar.

Lembre-se que alguns tipos de rocha podem alterar o PH da água, como as calcárias, tornando-o mais alcalino. Por isso, ao escolher os elementos que irão adornar o seu aquário, leve isso em consideração.

 

Ciclando o aquário (ou criando as colônias de bactérias)

Essa é uma parte super importante do processo de montagem do aquário. As colônias de bactérias nitrificantes e desnitrificantes são responsáveis por converter a amônia em nitrito e, posteriormente, em nitrato. A amônia é uma substância tóxica para os peixes que sempre estará presente em seu aquário, uma vez que é originada de material orgânico em decomposição como as próprias fezes dos peixes, restos de alimento, decomposição de folhas e outros.

Por isso, é essencial que você dedique muita atenção aos índices de amônia em seu aquário e garanta desde a montagem a presenca das colônias de bactérias que neutralizarão essa substância.

Mas como garantir a presença das colônias de bactérias? Com o uso dos aceleradores biológicos.

Os aceleradores biológicos são produtos que contém colônias de bactérias responsáveis por eliminar de forma natural a amônia e o nitrito presente nos aquários.  Os aceleradores estão disponíveis no mercado em diferentes formas (gel, líquido ou pó). Você vai adicionar o acelerador ao aquário de acordo com as instruções do produto da marca escolhida.

O acelerador vai eliminar os efeitos tóxicos da amônia garantindo um ambiente seguro para a inclusão dos peixes no aquário. Alguns aceleradores permitem que os peixes sejam adicionados ao aquário desde o primeiro dia de uso do produto.

Caso você não queira usar o acelerador biológico, você pode formar as colônias de bactéria à moda antiga. Após adicionar a água desclorificada ao aquário, adicione uma pequena porção de matéria orgânica como ração, por exemplo. O alimento, ao entrar em decomposição irá liberar amônia e as bactérias presentes na natureza se reproduzirão formando colônias, iniciando o processo de ciclagem (conversão da amônia em nitrato e, posteriormente, em nitrito).

Todo este processo leva em média 21 dias. Só após o término deste processo você poderá colocar os peixes em seu aquário.

 

 

Limpeza do aquário

Passada a fase de montagem e com seu aquário já em pleno funcionamento, é hora de falar da limpeza!

Ao contrário do que acontecia antigamente, você não precisa trocar 100% da água do seu aquário e muito menos desmontá-lo para lavar todos os itens. É por isso que você possui um filtro, para realizar grande parte da limpeza da água por você.

Você precisará substituir, toda semana, aproximadamente 1/5 da água do aquário, a chamada TPA (Troca Parcial de Água). Lembre-se sempre que você deve eliminar o cloro da água que será adicionada ao aquário, ok?

Separe uma esponja não abrasiva para limpeza interna dos vidros do seu aquário quando necessário. Não utilize nenhum produto químico para limpeza. Apenas a fricção da esponja contra o vidro é suficiente para deixa-lo totalmente limpo.

 

Como alimentar os peixes em meu aquário?

Alimente sempre seus peixes com rações, que possuem ingredientes balanceados para suprir as necessidades nutricionais, são livres de qualquer tipo de patógeno e bem aceitas pela maioria, senão totalidade, das espécies de peixes ornamentais.

Porém, antes de escolher a ração, é importante conhecer os hábitos alimentares das espécies (se são herbívoros, carnívoros, onívoros). Se são peixes de fundo ou de superfície e outras características, já que os fabricantes consideram as preferências alimentares e também comportamentais dos animais na elaboração dos diversos tipos de ração para peixes, ok?

 

Então vamos lá! Recapitulando.

1 – Escolha um aquário e os equipamentos básicos (filtro, bomba de ar, luminária, termostato, termômetro).

2 – Coloque o substrato (areia, pedrinhas previamente lavadas em água corrente) no fundo do aquário. Nesse momento, você pode inserir também os outros adornos, como rochas e tocas.

3 – Em um balde novo, que não tenha tido contato com nenhum produto químico, colete a água da torneira e faça o Teste de Cloro (isso é indispensável, lembre-se sempre!). Aplique o anti-cloro para eliminá-lo da água e a adicione ao aquário.

4 – Com o aquário cheio, adicione o acelerador biológico conforme as instruções do fabricante.

5 – Chegou a hora de colocar os peixes no aquário. Confira se temperatura e PH estão adequados. Se estiver tudo bem, é só aclimatar os peixinhos e depois soltá-los no aquário. Não sabe como fazer a aclimatação? Clica aqui  que a gente ensina.

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